quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Prognóstico pós FED

Hoje é um grande dia para os mercados pois passados mais de 11 anos, a reserva federal Americana (FED) vai aumentar a sua taxa de juro de referência em 25 pontos base.

A última vez que a FED iniciou um ciclo de aumentos de taxas foi em Junho de 2004. Nessa altura, depois de um ciclo de descidas entre Janeiro de 2000 e Junho de 2003 e após um ano sem alterações, o banco central aumentaria a taxa em 25 pontos base. Ou seja, a FED esteve mais de 4 anos sem subir a taxa. A reacção dos mercados foi de quedas generalizadas como se pode ver no gráfico do Nasdaq 100 que caiu aproximadamente 15% em pouco mais de um mês:

Nasdaq 100 (Junho a meados Agosto 2004)
​Na minha opinião, desta vez a reacção será bem pior. Espero uma correcção inicial generalizada dos índices accionistas superior a 20% pois:
  1. O tempo sem subidas é significativamente superior agora - 11 anos - em vez dos 4 anos em 2004;
  2. O ponto de partida é de uma taxa mais baixa, ou seja, houve certamente ainda mais complacência por parte dos intervenientes nos mercados.
Ver também:

https://www.newyorkfed.org/markets/statistics/dlyrates/fedrate.html

Faites vos jeux,

DS

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

O que dizem os líderes?

Desde há muito tempo que o meu pai me ensinou o seguinte provérbio: "diz-me com quem tu andas que eu digo-te quem tu és!"

Desde essa altura que procurei sempre andar com boas companhias e afastar-me daquelas pessoas mais problemáticas. Claro que fiz a minha dose de asneiras na adolescência mas sempre dentro dos limites daquilo que eu considerava aceitável (se bem que hoje os meus limites são menos abrangentes :))...

Na bolsa aplica-se o mesmo princípio: devemos andar com os líderes, ou seja, acompanhados daqueles que sabem o que estão a fazer, que sabem porque subir e porque descer...

Dito isso, quero partilhar o seguinte gráfico do S&P 500, Transportation Index e do ETF HYG (iShares iBoxx $ High Yield Corporate Bond) no qual facilmente poderão identificar quais os líderes...:


DS

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Quem tem mais responsabilidades na dimensão da dívida pública?

A troca de galhardetes entre os socialistas e os 2 partidos de direita sobre quem tem mais responsabilidades na dimensão da dívida pública é antiga e não dá sinais de querer desaparecer. No entanto, as contas são fáceis de fazer pelo que os políticos são enganarão quem não ler o seguinte artigo.

As contas da 1ª legislatura do actual governo de direita ainda não podem ser feitas com carácter definitivo visto ainda não haver dados relativamente a 2015. No entanto, considerando que o aumento da dívida em percentagem do PIB tem vindo a diminuir progressivamente (13.3% em 2012 + 2.2% em 2013 + 0.9% em 2014) e que, dada a evolução do 1º trimetre em que a dívida caiu, facilmente poderei estimar que o crescimento da dívida em 2015 não excederá o aumento verificado em 2014. Por isso, estimo que, na 1ª legislatura, o actual governo terá aumentado a dívida em percentagem do PIB em 17.9% de 111.4% em 2011 para 131.4% em 2015, muito influenciado pelo 1º ano da assistência financeira da troika.

Já as contas do anterior governo socialista já podem ser feitas com carácter definitivo visto que os dados entre 2005 e 2011 já são definitivos. Na 1ª legislatura, o anterior governo terá aumentado a dívida em percentagem do PIB em 34.8%, de 62% em 2004 para 83.6% em 2009. Na 2ª legislatura, o anterior governo terá aumentado a dívida em percentagem do PIB em 33.3%, de 83.6% em 2009 para 111.4% em 2011. Ou seja, cumulativamente durante as 2 legislaturas consecutivas socialistas, a dívida das administrações públicas em percentagem do PIB aumentou 80%, de 62% em 2004 para 111,4% em 2011. Eis o gráfico desse brutal aumento:



Finalmente, as contas cumulativas das 2 legislaturas consecutivas do actual governo serão feitas a seu tempo mas, a não ser que apareçam mais 3 ou 4 BES, tudo indica que o aumento da dívida em percentagem do PIB será muito inferior aos 80% dos socialistas...

Links:
Administração Pública: Dívida bruta em percentagem do PIB
Dívida pública: vai-se pagando ou é bomba relógio?

DS

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Indicador macro avançado em modo crise

Na sequência do meu post anterior, a tão "importante" decisão da FED que será comunicada logo ás 19h00 pouco ou nada fará para travar um mais que provável arrefecimento macro-económico global.

Como uma imagem vale mais do que mil palavras, eis o gráfico de um dos indicadores avançados (*) mais certeiros no que diz respeito a crises e recessões pois, como é visível no gráfico, antecipou nada mais nada menos do que todas as últimas 5 crises:



(*) - Este indicador não tem ajustes de sazonalidade mas também não precisa de ter pois é analisada a sua evolução percentual relativamente ao período homólogo, ou seja, comparativamente a um período com a mesma sazonalidade.

DS

Taxa de juros Americana

Hoje a FED irá divulgar uma das mais aguardadas decisões de política monetária dos últimos 7 anos. Isto porque há precisamente 7 anos que não altera (sobe pois seria complicado descer dos 0-0.25%) a taxa de juros referência.

Na minha opinião, a FED já vai tarde para subir a taxa de juros pois estaremos já na fase de arrefecimento económico com as economias emergentes já em clima recessivo.

Se quisessem subir os juros, deveriam tê-lo feito no ano passado pois agora arriscam-se a agravar ainda mais o clima macro-económico.

Pior ainda. Como não o fizeram no ano passado, estão completamente desarmados para combater um provável desaceleramento da economia global. Restar-lhes-a os QE's que, comprovadamente, não têm resultado.

DS

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Entrevista de David Stockman à Bloomberg

Eis o video da entrevista à Bloomberg TV onde David Stockman - antigo director do orçamento na administração Regan - critica fortemente a "política monetária" da FED:


quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Yahoo com taquicardia


A Yahoo (YHOO) teve ontem uma sessão marcada por um "flash crash", caracterizada por alguns minutos com uma variação superior a 10%.

A frequência deste tipo de sessões tem vindo a aumentar drasticamente sobretudo nos mercados Americanos.

A confusão é tal que nem o site Bigcharts (pertencente ao famoso Wall Street Journal) sabe se o mínimo de ontem na YHOO foi de 26$ ou de 30.35$: se repararem nos 2 gráficos, no horário o mínimo foi de 26$:


Mas no de 15 minutos já foi de apenas 30.35$...:



Rien ne va plus,

DS

quinta-feira, 9 de julho de 2015

O casino reabriu

Aparentemente, o motivo do "short covering" de hoje terá sido esta notícia da agência Reuters:

"Segunda a agência estatal de notícias Xinhua, a polícia chinesa visitou o escritório do regulador de valores mobiliários do país na quinta-feira para investigar indícios que sugerem venda a descoberto "maliciosa" de ações, no mais recente esforço por parte das autoridades para evitar um novo colapso no mercado de ações."

Com esta manobra, a equipa de proteção contra mergulhos dos mercados do governo Chinês conseguiu evitar mais um dia de crash na bolsa Chinesa mas não me parece que dure muito:

"Faites vos jeux!"

Ver também:

Chinese police visits regulator, to probe 'malicious' short-selling

quarta-feira, 1 de julho de 2015

O socialismo visto por um muído de 14 anos


Quando até um muído de 14, Shrey, percebe as consequências do socialismo torna-se díficil perceber porque há tantos adultos a suportar esta ideologia. Eis o que
Shrey tem a dizer sobre o socialismo:

"O socialismo é uma das maiores ideologias económicas do século 20. Embora a eleição geral no Reino Unido tenha sido ganha pelos capitalistas, o socialismo tem mais defensores do que nunca, pois um
contingente cada vez numeroso está a propor uma redistribuição da riqueza. Basta olhar para as 250 mil pessoas que protestaram no sábado contra os cortes dos conservadores; só para eles para anunciarem pouco tempo depois cortes de benefícios de 12.000 milhões £. Depois disto, é fácil ver que o socialismo está a tornar-se cada vez mais popular na sociedade moderna, assimo como mais e mais pessoas estão a ter consciencia da desigualdade que existe entre os 1% de super-ricos e o resto. No entanto, eu sou da opinião de que o socialismo não pode funcionar na sociedade moderna, ou qualquer sociedade. 

Eis porquê: 

Em primeiro lugar, o socialismo não recompensa o trabalho duro. Digamos, por exemplo, que Raj trabalha duas vezes mais do que o Mark. Certamente Raj deve ter direito a duas vezes o salário que recebe Mark. No entanto, num regime socialista, eles vão ambos ganhar o mesmo. Ao longo do tempo, Raj vai perceber a injustiça e vai acabar por trabalhar o mesmo do que Mark pois, afinal de contas, eles não recebem recompensas proporcionais ao seu trabalho. Isso cria uma cultura de direito, onde todos sentem que precisam de recompensas para o mínimo ou nenhum trabalho. Isso prejudica o princípio humano básico de "trabalhar duro, colher recompensas" e significa que a preguiça é promovida, o que só pode iniciar uma reação em cadeia para uma sociedade progressivamente mais irresponsável. Isto significa que mesmo as crianças pequenas, sabem que independentemente de tudo o que fizerem, só vão ganhar o mesmo que alguém e por isso não precisam de trabalhar duro, porque não há nenhuma esperança de uma grande recompensa, por isso a ética do trabalho estagna. 


Além disso, o socialismo também prejudica a inovação. Os grandes inovadores da sociedade, tais como Bill Gates, são os que se tornam membros do clube dos 1%. Isso mostra que a inovação e a produção de produtos que as pessoas realmente querem comprar origina recompensas financeiras gigantescas, que é parte da razão porque a inovação está em alta nos dias de hoje. Se a inovação não é tão fortemente recompensada através da "redistribuição da riqueza" socialista, as pessoas não vão querer inovar mais pois vão acabar por receber as mesmas recompensas do que os que não inovam, as pessoas que, francamente, não acrescentam nada à sociedade. Isso mata a inovação pois as recompensas são distribuidas igualmente por todos, com efeito, recompensando os não-produtores e punindo os produtores. Como eu li em outro site, é como se considerassemos a média de uma turma e avaliassemos todos com essa média. Claro que os piores alunos da turma saltariam de alegria perante esta proposta. No entanto os melhores alunos não estariam tão alegres. Este é exatamente o que o socialismo significa, exceto em uma escala maior. 


Finalmente, o socialismo, ao contrário da crença popular, mina valores morais básicos e promove a gratificação instantânea. Como as pessoas, depois de alguns anos numa sociedade socialista, estarão predispostas a obter algo por nada instantaneamente, elas não vão querer trabalhar duramente para conseguir o que querem e, em vez disso, vão se tornar quase como crianças pequenas na medida em que vão querem tudo muito rapidamente, tendo feito quase nenhum trabalho para isso. Agora vejam o exemplo da criança pequena e pensem porque mesmo os adultos estão a subscrever essa ideologia! Esse comportamento é tóxico numa sociedade moderna e vai matar lentamente o trabalho duro, natureza positiva que caracterizou o sonho Americano. Até um certo ponto, já estamos a ver isso com a administração Obama, com o público Americano lentamente a tornarem-se descontentes tais como a personagem Holden Caulfield em "O Apanhador no Campo de Centeio". Por deveriam trabalhar se podem obter tudo do Estado? Aqui reside o problema com o socialismo, em que os ovos maus são recompensados e os bons ovos são punidos. É este o tipo de sociedade que gostaria de promover? Eu acho que não."

Ver também:

Shreys Finance Blog


terça-feira, 30 de junho de 2015

Ponto de situação na Grécia

Passados 5 a 6 meses da sua eleição, o governo de estrema esquerda de Alexis Tsipras alcançou as seguintes "vitórias":

1- O afundanço da economia acelerou;
2- Uma fuga de depósitos/capitais imprecedente em países desenvolvidos, acabando num "feriado" bancário de 1 semana (ver gráfico abaixo);
3- Controlo de capitais;
4- Provável "bail-in" com os depositantes na linha da frente para um "haircut" de mais de 40%;
5- Provável falência do estado esta semana se falhar o reembolso de 1600 milhões de euros ao FMI.

Eis o gráfico da fuga de depósitos/capitais (cortesia da Bloomberg.com):



DS

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Conferência de impressa da reunião do Eurogrupo

Dada a importância da reunião de hoje do Eurogrupo, pareceu-me pertinente partilhar o endereço da transmissão ao vivo da conferência de impressa dessa reunião:



DS

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Rien ne va plus

A Euronext acaba de anunciar que a negociação de produtos derivados retomará às 13h40 devida a uma "avaria técnica":



A minha interpretação é que alguém tentou ou está a tentar despachar uns milhões de títulos mas alguém não está a gostar e decidiu retirar essas ordens de venda malucas:

"When trading was halted, all orders other than GTC's were removed from these markets."

Mas preparem-se que dentro de alguns minutos o casino...perdão...a Euronext volta a abrir.

Faites vos jeux,

DS

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Correr atrás do prejuízo

Segundo a edição de hoje do jornal de negócios - que parece não saber a diferença entre depósito e fundo de investimento (pág. 26) - o governo vai abrir o capital das caixas económicas "de maior dimensão". 

Este novo regime visa atrair novos capitais para a Caixa Económica Montepio Geral, que é a maior caixa económica do país e aquela que gera maiores preocupações ao governo actualmente. 

Até agora permitiu-se que milhares de particulares sem a mínima formação financeira se constituíssem "associados" - na prática são mesmo accionistas - da Associação Mutualista Montepio Geral e agora tenta-se remediar o mal, abrindo o capital da sua Caixa Económica Montepio Geral a novos accionistas que não aos associados da Associação Mutualista Montepio Geral. Esta medida é positiva mas peca por ser muito tardia e correr atrás do prejuízo...

Finalmente quero dizer que este governo conseguiu fazer em 3 anos o que outros não fizeram em dezenas de anos. No entanto, na maior parte dois casos, o mal está feito e apenas poderá ser remediado como é o caso do Montepio Geral...

DS

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Rácio da dívida total vs PIB

Na minha última mensagem partilhei um estudo do McKinsey Global Institute (MGI) no qual se podia ver, entre outras coisas, a evolução e o balanço da dívida total relativamente ao PIB no final no 2º trimestre de 2014 para os países desenvolidos e a China e no final de 2013 para os outros países.

Considero este estudo muito pertinente pois ele foca-se na dívida total destes países, ou seja, a dívida de particulares, de empresas não financeiras e do estado. É uma análise muito mais abrangente do que aqueles que se focavam apenas na dívida governamental das nações. Eis novamente a tabela onde Portugal aparece em 4º lugar:



Tal como disse na minha mensagem anterior, os países que saltam à vista no quadro acima são o Japão e Portugal. Como refere o estudo, a Irlanda e Singapura são por questões fiscais a sede de grandes empresas multinacionais que operam em todo o mundo mas que se financiam apenas nesses países. Para além disso, Singapura é o 4º maior centro financeiro do mundo.

Comecemos então pelo Japão. Neste estudo podemos ver, por exemplo, porque o Japão se tem financiado tão facilmente: particulares e empresas não financeiras têm facilitado essa tarefa pois ainda mantêm um balanço saudável. Aqui o maior problema é o próprio estado que tem um rácio de dívida por PIB de 234%! Este é actualmente o melhor exemplo de como funciona a estratégia do faz de conta que alguns querem seguir. O país do Sol Nascente tem adoptado esta estratégia desde 1990 e os resultados estão à vista: há 25 anos que o Japão luta para sair da crise, que os seus bancos renovam dívidas de cobrança duvidosa de muitas empresas e que o estado tenta estimular a economia recorrendo cada vez mais à dívida...!

Já o nosso país à beira mar plantado, que não é sede de coisa alguma, que justificação tem para este nível absurdo de dívida total? O rácio da dívida pública vs PIB é de 148% enquanto que o rácio da dívida corporativa não-financeira é de 127% do PIB. Basicamente, tanto o estado como as empresas não-financeiras estão com níveis de dívida insustentável o que, se nada for feito para travar esta tendência, não deverá acabar bem...

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Portugal em 4º lugar!

Surgiu recentemente algum frenesim nas redes sociais devido a um estudo do McKinsey Global Institute (MGI).

Embora eu já tivesse a par desta situação e já tivesse visto estes dados anteriormente, nunca falei disto aqui no blog provavelmente por falta de tempo. Mas devido ao tal frenesim e porque mais vale tarde do que nunca, partilho-os hoje aqui no blog:




Pois é, Portugal nem sempre está nos últimos lugares. No gráfico acima, o nosso país aparece em 4º lugar, apenas ultrapassado pelo Japão, Irlanda e Singapura (esta é nova para mim!?)...

Ver também:

Debt and not much deleveraging

Finalmente, também deixo outra sugestão de leitura de uma opinião intemporal vinda da Alemanha, de onde acabo de chegar de férias:

A crise da Dívida nos EUA

terça-feira, 10 de março de 2015

Trapalhadas

A Reuters e a Bloomberg dizem hoje que os mercados descem pois o dólar sobe, este último estando a descontar uma provável subida da principal taxa de juro Americana.

Se assim for, os mercados estão muito distraídos pois o dólar sobe há mais de 8 (oito) meses, acumulando um ganho de mais de 23%.

Parece-me que os robôs de HFT...perdão...os investidores terão de recuperar rapidamente do recente dissociar relativamente ao dólar...

Votos de investimentos prudentes,

DS

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Imposições de um banco central

Era uma vez um banco central que prometia impor um fundo de 1.2 ao euro (EUR) relativamente ao franco Suiço (CHF). Eis o comunicado em Setembro 2011:

"The current  massive overvaluation of the Swiss franc poses an acute threat to the Swiss economy and carries the risk of a deflationary development.

The Swiss National Bank (SNB) is therefore aiming for a substantial and sustained weakening of the Swiss franc. With immediate effect, it will no longer tolerate a EUR/CHF exchange rate below the minimum rate of CHF 1.20. The  SNB will enforce this minimum rate with the utmost determination and is prepared to buy foreign currency in unlimited quantities.
"

Traduzido para Português:

"
A atual sobrevalorização maciça do franco Suíço representa uma forte ameaça para a economia Suíça com o risco acrescido de um desenvolvimento deflacionário.

O Banco Nacional Suíço (BNS)
aponta portanto para um enfraquecimento substancial e sustentado do franco Suíço. Com efeito imediato, o SNB não irá tolerar uma taxa de câmbio EUR / CHF abaixo da taxa mínima de CHF 1,20. O SNB irá impor esta taxa mínima com a maior determinação e está preparado para comprar moeda estrangeira em quantidades ilimitadas."

Infelizmente para os fãs incondicionais do SNB, a bomba explodiu ontem:

"The Swiss National Bank (SNB) is discontinuing the minimum exchange rate of CHF 1.20 per euro"

E o resultado foi este:


​Aparentemente as compras de moeda estrangeira em quantidades "ilimitadas" viriam a revelar-se mais limitadas e quiça custosas (60 mil milhões de CHF?) do que o SNB teria estimado. 


Resta agora saber de quem será a próxima queda...

Ver também:

 The Swiss franc is out of control

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Ataque de terror em Paris

Quem quiser/puder seguir em directo o desenrolar destas múltiplas crises de terror em Paris, iniciadas após o tiroteio nas instalações do jornal semenário Charlie Hebdo pode fazê atravês do seguinte link do canal de televisão France24:



DS

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Mais um exemplo do mau serviço do estado

Um homem de 57 anos faleceu ontem depois de ter estado 5 horas e meia à espera de ser atendido no centro hospitalar de Santa Maria da Feira.

Há décadas que este é o tipo de serviço que o SNS presta aos cidadãos desta República das bananas.

É por isso que o estado tem de se restringir ao que é absolutamente essencial:

- Defesa;
- Segurança;
- Justiça;
- Educação;
- Infraestruturas.

Se o estado conseguisse intervir com sucesso nestas 5 áreas não seríamos uma República das bananas mas, para já, o estado apenas teve sucesso nas infraestruturas e com recursos de terceiros (dívida)...

Ver também:

"O meu irmão morreu porque não foi socorrido a tempo pelo hospital"