A Jerónimo Martins SGPS, SA (JMT) é uma holding Portuguesa que se dedica principalmente ao comércio de retalho e grossista em Portugal e na Polónia. O seu negócio está estruturado em três segmentos: Distribuição, Produção e Serviços. No segmento da distribuição, a empresa opera super e hiper-mercados (Pingo Doce, Feira Nova e Recheio) em Portugal e lojas de desconto (Biedronka) e farmácias (BLISKA Apteka Na Zdrowie) na Polónia. Na área da Produção, opera através da Unilever Jerónimo Martins Lda, especializada em produtos para cozinhar, azeite, chás, sopas, salgados, lar e cuidados pessoais, gelados e outros produtos alimentares. O segmento dos Serviços é composto por três filiais: Jerónimo Martins Restauração e Serviços, Hussel e Jerónimo Martins Distribuição de Produtos de Consumo, que estão activas no comércio especializado, assistência alimentar e cosmética (dados da Reuters).
No aspecto fundamental, a empresa apresenta também ela (o que começa a ser recorrente nas empresas Portuguesas) uma dívida de longo prazo algo excessiva (deve 1.13 vezes o seu capital próprio) e teve nos últimos 5 anos margens líquidas muito reduzidas (3.03%, talvez por culpa da referida dívida?). O único aspecto positivo digno de relevo é o seu elevado retorno sobre capitais próprios nos últimos 5 anos (~=28%).
Em termos técnicos, no gráfico semanal, a JMT apresenta a possibilidade de fazer um duplo fundo, sendo necessário uma confirmação com um fecho semanal acima dos 4.34€ (gráficos retirados do BolsaPT):
No gráfico diário temos outra possibilidade: uma cunha ascendente, também ela a ter de ser confirmada com um fecho abaixo da linha ascendente inferior (a mais acentuada):
Para a semana publicarei uma análise semelhante sobre a Semapa.
Um bom fim-de-semana,
Dax Speculator
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