Na crise de crédito/imobiliária iniciada em 2007, o mercado só percebeu a verdadeira dimensão desta depois da falência do Lehman Brothers, ou seja, à 3ª ocorrência.
Exceptuando pequenas instituições como Countrywide e Northen Rock, a 1ª grande instituição financeira a falir foi o Bear Sterns. Depois foram as GSE (Government Sponsored Enterprise) Fannie Mae e Freddie Mac. Só na altura da 3ª falência - a do Lehman Brothers - é que Wall Street "atirou a tolha ao chão" e se deu o crash de 2008.
Na actual crise da dívida soberana (Europeia e não só), até ao momento, pediram ajuda à União Europeia/FMI a Grécia e a Irlanda. Os mercados esses, corrigiram 17% com a ajuda à Grécia e praticamente ignoraram (cairam 5%) a ajuda à Irlanda.
A questão é saber como irão reagir/descontar perante uma mais do que provável ajuda a Portugal. Sim porque o leilão de dívida de ontem foi bem sucedido mas muito à custa do BCE e 6.8% continua a ser uma taxa insustentável para qualquer governo. O verdadeiro teste, na minha opinião, serão os resgates de 3400 e 3800 mil milhões de Euros em OT's que a República Portuguesa terá de suportar, respectivamente, a 21 de Janeiro e 18 de Fevereiro...
Dax Speculator
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