- Aumentar o salário mínimo;
- Relançar a economia estimulando o consumo interno;
- Reestructurar a dívida.
Agora irei opinar sobre estas 3 "soluções":
A 1ª revela uma total ignorância sobre a forma como funciona o mercado de trabalho: o mercado de trabalho também está sujeito à lei da oferta e da procura como está todo e qualquer mercado. Por isso, aumentar artificialmente (por decreto-lei) o preço mínimo da procura só iria piorar a situação e fracturar ainda mais este mercado. É que se as empresas já estão a despedir por causa das quebras do volume de negócios ou mesmo dificuldades financeiras, aumentar o preço mínimo da procura é aumentar as razões para despedir. No entanto não quero ser mal interpretado. Conheço bem as difículdades de quem ganha apenas 485€ por mês e tem de contar os trocos no fim do mês. O problema e a solução não passa pelo salário mínimo mas sim pelo aumento da produtividade que, se for bem sucedido, abrirá as portas a aumentos salariais. Infelizmente, olhando para o estado da educação nacional, temo que isso nunca irá acontecer...
Se não for ignorância então é pura demagogia o que ainda é pior pois trata-se de um aproveitamento da iliteracia económica da maioria da população.
A 2ª ainda é mais fácil de avaliar: aumentar-se o consumo interno será sempre com recurso a ainda mais dívida pois é isso que acontece num país que importa mais do que exporta e não é sequer capaz de ser auto-suficiente no sector agrícola. Alias foi essa "solução" que nos trouxe até aqui....
Já sobre a 3ª é só ir ver à Grécia o resultado...
Atentamente,
DS
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