As principais medidas orçamentais em 2012 foram:
- IVA na restauração sobe de 13% para 23%, ou seja, um aumento de 10%;
- O imposto de consumo sobre o tabaco (IT) sobe 5% de 45% para 50%;
- Aumento de 7,6% e 11,4% no Imposto Sobre Veículos (ISV).
- -13,3% em receitas de IVA;
- -2,3% em receitas no imposto de consumo sobre o tabaco (IT);
- -51,3% em receitasde ISV.
Eis a tabela retirada do orçamento de estado para 2012 e as minhas anotações com a execução, demonstrando o diferencial entre o orçamentado e o executado em 2012:
Contas feitas, mesmo depois de um aumento de impostos, em 2012 o estado arrecadou menos 8.76% - média ponderada - de receitas do que em 2011. Esta é a realidade e tudo o resto é pura ficção.
Ou seja, não podemos aumentar indefinidamente os impostos e esperar com isso aumentar a receita pois, como ficou provado em 2012, a economia real não aguenta mais. Não podemos resolver esta crise taxando tudo e todos até à exaustão pois isso está mais do que provado que não funciona.
Infelizmente a lição parece não ter sido aprendida e em 2013 o governo volta aos mesmos erros...
Ver também:
As previsões do governo para 2013
mas se continuassemos "ceteris paribus", o estado tb tinha perdido , e ainda mais, pq nao se vendia nem mais um carro, ou se gastava nem mais 1 litro de gasolina, ou se fumava mais uma maco de tabaco....
ResponderEliminarCaro Anónimo,
ResponderEliminarNão sei se percebi bem o "ceteris paribus" mas de qualquer forma, em economia, nada é constante e as acções provocam sempre reacções...
Cumpts.
DS